ORCHIDACEAE

Pseudolaelia vellozicola (Hoehne) Porto & Brade

Como citar:

Pablo Viany Prieto; Tainan Messina. 2012. Pseudolaelia vellozicola (ORCHIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

392.715,642 Km2

AOO:

172,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil, encontrada nas regiõesNordeste (Bahia) e Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro) (Barros et al., 2012). Ocorre do nível do mar a 1500m de altitude (Menini Neto, 2011).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Pablo Viany Prieto
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?Espécie com distribuição bastante ampla, abrangendo parte dos biomas Cerrado e Mata Atlântica. Ocorre em uma variedade de tipos vegetacionais. Suspeita-se que esteja bastante ameaçada em algumas das localidades de ocorrência, como o Morro do itaoca-RJ. Mas, considerando a distribuição da espécie como um todo, <i>P. vellozicola</i> não pode ser considerada ameaçada de extinção.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

​Diferencia-se de P. dutrae pela inflorescência frequentemente em racemo, labelo com margem inteira, ápice do lobo mediano comumente arredondado e lamelas longitudinais desde a base até próximo ao ápice do lobo mediano. P. vellozicola apresenta forte polimorfismo entre as subpopulações, possivelmente devido ao isolamento entre os campos rupestres e afloramentos rochosos (Menini Neto, 2011). Sinônimos novos, de acordo com Menini Neto (2011): P. oliveirana V.P. Castro & Chiron, P. calimaniorum V.P. Castro & Chiron, P. regentii V.P. Castro & Marçal.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: ​Forma amplas populações (Menini Neto, 2011), sendo uma espécie considerada frequente em afloramentos rochosos no Rio de Janeiro (Meirelles; Pivello; Joly, 1999).

Ecologia:

Biomas: Cerrado, Mata Atlântica
Fitofisionomia: Ocorre em campo rupestre e vegetação sobre afloramentos rochosos (Barros et al., 2012). Ocorre também em formações arbustivas abertas de restinga (Fraga; Peixoto, 2004)
Habitats: 3.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 6 Rocky Areas [e.g. inland cliffs, mountain peaks], 13 Marine Coastal/Supratidal
Detalhes: Erva epífita sobre Velloziaceae, raramente saxícola (Menini Neto, 2011). Pode ser considerada também rupícola (Barros et al., 2012). Encontrada em Cerrado e Mata Atlântica, em campo rupestre e vegetação sobre afloramentos rochosos (Barros et al., 2012). Ocorre também em formações arbustivas abertas de restinga (Fraga; Peixoto, 2004). Floresce de Abril a Agosto (Menini Neto, 2011).

Ações de conservação (3):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Vulnerável (VU). ​Lista vermelha da flora do Espírito Santo(Simonelli; Fraga, 2007).
Ação Situação
1.2.1.1 International level on going
​Consta no anexo II da CITES: http://www.cites.org/eng/app/appendices.php; acesso em 23/2/2012
Ação Situação
4.4.2 Establishment on going
Encontrada no ​Parque Estadual Forno Grande (ES) (CNCFlora, 2012).